Criticismo
O Spotify é uma empresa que tem como prioridade o desenvolvimento e adaptação aos seus clientes. Como tal, as criticas feitas por estes são muito poucas e concentram-se apenas em dois aspectos:
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O primeiro é que o Spotify não tem um filtro de conteúdo explícito. Quer isto dizer que, as músicas são sempre tocadas em formato original, independentemente do seu conteúdo. Deste modo, há conteúdos que não aconselháveis para faixas etárias mais novas o que, segundo algumas opiniões, pode impedir alguns clientes de aderirem ao serviço Spotify Family. [1]
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O segundo maior problema do Spotify, segundo alguns utilizadores, é o limite de música que pode ser guardada por cada cliente. A funcionalidade “Your Music” está limitada para 10000 músicas por utilizador. Este número satisfaz grande parte dos clientes, mas ainda existem queixas, especialmente pelo facto de quando se guarda um álbum inteiro, seria de esperar que o número de músicas contadas fosse o número de músicas do álbum. Tal não acontece, quando se guarda um álbum são contadas o número de músicas do mesmo + 1. Uma das maneiras de contornar este problema é adicionar músicas ás playlists do utilizador, que não contam para o limite de músicas guardadas. [30]
Impacto na Pirataria
É de conhecimento geral que a pirataria é uma das maiores lutas que a industria musical enfrenta. O Spotify sempre se afirmou com uma forma alternativa a esta atividade ilegal. De facto, segundo um estudo efetuado pela Comissão Europeia estima-se que por cada 47 streams de música no Spotify, haja a redução de um download ilegal [32]. No entanto, há outro aspeto que deve ser considerado. O mesmo estudo diz que por cada 137 streams feitos no Spotify, menos uma música é comprada em serviços de downloads legais [32]. Isto remete novamente para a polémica que assombra o Spotify sobre as remunerações aos artistas. Se por um lado o serviço de streaming consegue diminuir o número de pessoas a obter conteúdos musicais de forma ilegal, por outro também concorre juntamente com serviços de downloads legais que rendem normalmente aos artistas maiores remunerações. No geral, as opiniões convergem para o consenso que o combate á pirataria é a prioridade.
O pagamento do Spotify aos artistas é um dos maiores criticismos do serviço. Muitos sentem-se mal recompensados pelo seu trabalho, uma vez que o sistema streaming é principalmente vantajoso para as editoras discográficas e não para artistas ou compositores. Assim, já foram algumas as críticas feitas por grandes artistas chegando mesmo alguns a retirar a sua música do serviço de streaming. Exemplo disso é o artista Thom Yorke e a artista Taylor Swift [1]. Esta ultima foi talvez a maior polémica no que diz respeito a estes casos. Em 2014 retirou toda a sua discografia para combater o modo de pagamento do Spotify. Foi mesmo publicado no site oficial do serviço um artigo para a ter de volta, dizendo que apenas em 30 dias 16 milhões de utilizadores tinham ouvido a sua música. Tendo em conta o número de utilizadores atingidos pelo Spotify nos dias de hoje este número pode não parecer muito relevante, mas na altura haviam apenas 40 milhões de clientes [31].
Outro método de combater o alegado mau pagamento aos artistas é, por exemplo, atrasar o lançamento de um novo álbum no serviço obrigando os clientes mais ansiosos a recorrer ao formato físico do CD ou a plataformas de download [1].